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TBR | #MLVerão2017

por -Cristina Gaspar-, em 07.06.17

Olá,

 

hoje venho deixar aqui a lista de livros que tenciono ler durante a Maratona Literária de Verão 2017, organizada pelo FLAMES e Agora que sou crítica. Podem seguir os links para ter mais informação sobre a mesma. E não se esqueçam de dar uma olhada no Grupo do Facebook.

 

Muito resumidamente, vai decorrer de 18 de Junho a 22 de Setembro e além da lista de enorme de livros, vai ter também alguns desafios extra, no Instagram! O objectivo é ler o maior número de páginas durante este período e vamos lá ver se consigo reduzir a pilha de livros a ler 

 

Alguém vai participar? Deixem o link para as vossas TBR aí nos comentários!!!

 

  • LIVROS QUE ESCOLHI:

 

1) Ler um livro noutra língua (inglês, francês, espanhol, italiano, etc.)

 

The circle, de Dave Eggers


2) Ler um livro de um autor português

 

O ponto de vista dos demónios, de Ana Teresa Pereira

 

3) Ler um livro que comprei há mais de um ano

 

Senhora Oráculo, de Margaret Atwood

 

4) Ler um livro infantil

 

Lendas da História de Portugal, de Maria João Matos

 

5) Ler um livro publicado em 2017

 

O meu nome era Eileen, de Ottessa Moshfegh

 

6) Ler um livro de um autor que nunca li

 

Ser Blogger - Como criar, comunicar e rentabilizar um Blog, de Carolina Afonso, Sandra Alvarez

 

7) Ler um livro recomendado por um youtuber/blogger

 

The Kind Worth Killing, de Peter Swanson

 

8) Ler um livro com um título curto

 

Annabel, de Kathleen Winter

 

9) Ler uma Graphic Novel, BD ou mangá

 

I Am a Hero Omnibus, Volume 1 (I am a Hero: Omnibus #1), de Kengo Hanazawa

 

10) Ler um livro com menos de 100 páginas

 

Histórias com 100 Palavras, de Filipe Piteira

 

11) Ler um livro escrito por mais do que um autor

 

The Anthology of Ghost Stories, de Vários

 

12) Ler um livro escrito antes de 1999

 

Comédia em Modo Menor, de Hans Keilson

 

13) Ler um livro que ganhou algum tipo de prémio

 

As Raparigas Que Sonhavam Ursos, de Margo Lanagan

 

14) Ler um livro que pedi emprestado

 

A Serpente do Essex, de Sarah Perry

 

15) Ler um livro do Plano Nacional de Leitura

 

Os Livros Que Devoraram O Meu Pai, de Afonso Cruz

 

16) Ler um livro que se passa num lugar que sempre quis visitar

 

Nocturnes: Five Stories of Music and Nightfall, de Kazuo Ishiguro

 

17) Ler um livro que tinha planeado ler em 2016 mas que acabei por não ler

 

Cloud Atlas, David Mitchell

 

18) Ler um livro em que o título tenha 15 letras

 

The Somnambulist, Essie Fox

 

19) Ler um livro passado num país Europeu

 

I Let You Go, Clare Mackintosh

 

20) Ler um livro publicado antes de ter nascido

 

Carta a um Refém, de Antoine de Saint-Exupéry

 

21) Ler um livro sobre viagens no tempo

 

The First Fifteen Lives of Harry August, de Claire North

 

22) Ler um livro para terminar num dia

 

Morreste-me, de José Luís Peixoto

 

23) Ler um calhamaço (livro com mais de 500 páginas)


The Goldfinch, de Donna Tartt

 

  • Desafios do Instagram/Facebook (Desafios extra, cada desafio destes cumprido acresce 5 páginas na contagem final):

1) Tirar uma foto de um livro no local onde estão a passar férias (quem não tem férias, tire no local de trabalho);

2) Tirar uma foto de um livro num dia com muito sol;

3) Tirar uma selfie com o livro que estão a ler, de óculos de sol na cara.

 


 ***

 

Deixo aqui minha TBR em vídeo!

 

 

 

 

-- Não percam a próxima TBR aqui no blog, porque nós também não!! --

 

**

Subscrevam, façam like&share e deixem as vossas opiniões e comentários! :)

Obrigada!! :)

**Boas leituras!**

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Opinião | "Desconhecidos", de Taichi Yamada

por -Cristina Gaspar-, em 19.04.17

Olá!

 

Hoje vou falar de um livro que li recentemente e que, além de fazer parte da minha TBR (gigantesca) de Abril, também consegui inserir num dos desafios de uma maratona literária que estou a participar, a Celtic-a-Thon, a decorrer de 15 de Abril a 15 de Maio e organizada pela Elsa e pela Filipa, vejam o vídeo de apresentação da maratona (link acima) e a minha TBR será apresentada para a semana!

 

Li o "Desconhecidos", de Taichi Yamada, livro que requisitei da biblioteca.

 

 

Editora: Civilização (1987; Edição Portuguesa de 2005)

 

Sinopse: O livro não apresenta sinopse, mas na capa e contra-capa tem duas frases:

  • "Altamente recomendado. Uma história de fantasmas cerebral e perturbadora que me induziu completamente em erro.", de David Mitchell

 

  • "Uma arrepiante história de fantasmas escrita com hipnótica clareza: de ritmo rápido, inteligente e assombrosa, com passagens de uma intensa percepção das relações entre pais e filhos, o que torna tão comovente este fascinante livro.", de Bret Easton Ellis, Autor de Psicopata Americano

 

Opinião: Taichi Yamada é um autor japonês que já conhecia, porque já li outro livro dele e gostei bastante. Ele escreve sobre morte, fantasmas e suicídios, de acordo com a cultura japonesa, temas que me interessam muito. Novamente, a escrita do autor não desiludiu, é feita de forma suave, fluída e concisa, incorporando aspectos da cultura japonesa com o desenrolar da acção e um pouco de terror.

 

A história desenrola-se à volta de Hideo, contada na 1ª pessoa. Trata-se de um homem de meia-idade, recentemente divorciado , guionista de séries de TV, com uma posição economicamente confortável e que mora sozinho, apesar de ter um filho. O sua relação e o seu divórcio não correram da melhor forma e o relação actual com o seu filho é bastante distante. O seu próprio passado foi difícil, visto que ficou órfão aos 12 anos, após um acidente que matou os seus pais.

 

 

Além de toda a  escrita introspectiva e virada para os pequenos pormenores, como é bastante típico da cultura japonesa, as descrições não são maçudas nem lentas, tudo se desenrola a um ritmo assombroso. Hideo fala-nos do seu dia-a-dia, da sua vida de casado, das suas amizades e de uma mulher, a Kei, que mora no seu prédio e conhece recentemente. Fala-nos também da sua ida à aldeia natal, onde no meio de uma viagem nostálgica pelas ruas e edifícios da aldeia conhece um casal bastante curioso! É aqui que começa a escrita de terror, pertubadora. De uma forma muito simples e cuidada, Hideo descreve os acontecimentos e as interacções que tem com esse casal e como isso o perturba (a ele e a nós!!). Após as suas repetidas viagens à sua aldeia natal, vê-se confrontado com uma realidade surreal, que não entende, mas que o conforta e o faz reflectir sobre a sua vida actual. No entanto, estas viagens trazem consequências graves, que o afectam, apesar de ao início ele próprio não se aperceber do que está a acontecer. É Kei que insiste que ele não está bem e que deverá desistir das idas à aldeia.

 

"Neste ponto da história, a minha empatia por Hideo era enorme. Ao ler a história apercebi-me que o que lhe aconteceu era algo que eu gostaria que me acontecesse a mim também, por muito más que as consequências fossem e assim, tornou-se uma leitura muito nostálgica, a nível pessoal."

 

Inevitavelmente, após o finalizar das idas à sua aldeia, a acção decorre, aparentemente sem surpresas e então o twist final acontece! Eu não estava NADA à espera disto! Apesar de ter havido uma espécie de premonição no início, fiquei completamente estupefacta e com um misto de terror tive algum receio de ler e curiosidade ao mesmo tempo (sabem aquela sensação quando lêem um thriller e querem saber tudo e ao mesmo tempo não querem?!! Pois, era isso!). O final, à boa moda japonesa, é fantástico! Deixa espaço para reflexões sobre coisas tão comuns e importantes como relações entre pais e filhos, morte e o além-morte. Há todo um tabu antigo na cultura japonesa que vai contra o estar em comunhão com os mortos e isso está muito bem descrito e explorado no livro. Mesmo assim, quem não gostaria que lhe acontecesse o mesmo que aconteceu ao Hideo? Eu de certeza não me importaria de ter uma experiência semelhante!

 

É uma história linda, que emociona e nos faz reflectir sobre a vida.

 

Classificação no Goodreads: 

 

 Aqui está outra opinião sobre o mesmo livro!

 

E aqui fica a minha opinião em vídeo!

 

 

****

 

 

E falando de um autor que adoro - Neil Gaiman - e que tem um livro que me deixou intrigada... Como Falar com Raparigas em Festas, é um conto originalmente publicado em 2007 e foi recentemente publicado a 13 de Abril de 2017, pela Bertrand Editora e que eu não conhecia.

 

 

Imprensa: Como Falar com Raparigas em Festas, conto premiado com o Hugo Award e Locus Award, de Neil Gaiman, um dos autores mais célebres do nosso tempo, foi adaptado a novela gráfica com ilustrações vibrantes pela dupla brasileira Gabriel Bá e Fábio Moon. Apesar da história se desenrolar na década de 70, o conto de Neil Gaiman retrata ainda hoje um momento da puberdade comum aos jovens.

 

Sinopse: Enn tem 16 anos e não compreende as raparigas, ao passo que o seu amigo Vic parece já ter tudo na ponta da língua. Mas ambos apanham o choque da sua vida ao depararem com uma festa em que as raparigas são muito mais do que aquilo que aparentam ser…

 

A minha perspectiva: Parece mais um manual cómico para adolescentes e que me lembrou imediatamente o Diário de Adrian Mole, apesar de, provavelmente, não ter nada a ver. O que me deixou intrigada é que não pensei que Neil Gaiman fizesse uma história deste género e ao mesmo tempo deixou-me curiosa, porque sendo um dos meus autores favoritos, este "sai da zona de conforto" de escrita dele a que estou habituada.

 

Alguém já leu?! Estão curiosos ou nem por isso? Eu quero dar-lhe uma olhada a próxima vez que passar na Bertrand

 

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